domingo, 31 de julho de 2011

A Massa precisa de flores!

Em setembro de 2010, aconteceu em Salvador um mobilização para fazer a Massa Crítica, movimento iniciado por algumas pessoas e retomado no referido mês por outras, que, no final das contas só agrega!

Olhando as fotos de "priemira" Bicicletada, o que chama atenção é a quantidade de mulheres participando: Ana Elisa, Drica Rocha, Rosa Ribeiro e Carla. Não que não existissem mais mulheres usando a bike como transporte em Salvador, mas é que é significativo a quantidade de mulheres (salvo engano, 19) na última Bicicletada Salvador - Massa Crítica (29 de julho de 2011). Especialmente, se considerarmos aquelas mais de 15 que não puderam aparecer no evento, mas que estão "super" apoiando e envolvidas com bike como transporte.

Viva a participação mais efetiva das mulheres!!!







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Benefícios de se locomover de bicicleta (mesmo suando) versus a insustentabilidade do conforto de um automóvel com ar condicionado

Um amigo colocou na balança os benefícios de se locomover de bicicleta (mesmo suando) versus a insustentabilidade do conforto de um automóvel com ar condicionado.

"Fico pensando sobre isso das pessoas acharem desagradável "suar". Talvez por constatar tantas vantagens no uso urbano da bicicleta (ir ao trabalho, ao mercado, ao cinema, dentista, banco, etc), tais como: não se estressar com a dificuldade para encontrar vaga para estacionar, mas também com flanelinhas, com as vias sempre congestionadas (isso para não mencionar os custos com combustível, manutenção, estacionamento, prestações, ipva, seguro obrigatório, seguro contra roubo etc), acho cada vez mais que o conforto que um automóvel com ar-condicionado nos proporciona não rivaliza com a sensação de autonomia que andar de bicicleta nos dá.

E esta é uma noção de conforto muito relativa, principalmente quando pensamos nas tantas dificuldades eu listei acima. Além disso, o aproveitamento ótimo do gasto energético quando nos locomovemos de bicicleta (um automóvel aproveita apenas 25% da energia gerada na combustão para o deslocamento) revela sua insustentabilidade do ponto de vista do uso finito de recursos ambientais.

Enfim, automóveis são o fim da picada - literalmente - e acho que seu uso deveria ser seriamente restringido. Não é um absurdo que uma minoria motorizada imponha à maioria sua lógica e suas demandas? No entanto, já naturalizamos tanto o uso do automóvel que nem estranhamos quando vemos carros parados sobre calçadas, sobre faixa de pedestres.

Será que é por isso que nós, cidadãos de classe média, não queremos "suar"? Eu hein..."
Valeu, Eduardo Luedy!!!
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Meninas e Meninos ao Vento